Bordejando em Fortal: uma saga que começou muito antes de começar

Eu estava desejando muito essa viagem. É um grito de liberdade. Não é o lugar mais distante que já fui (estive em Belém). Mas foi a primeira viagem que não tem relação alguma com a escola ou a faculdade. E viajei de avião sem uma pessoa responsável (é minha segunda viagem de avião, a primeira foi pra Natal, com a escola, sim somos ousados). E pesquisei e planejei tudo com antecedência. É uma nova fronteira. Com certeza.

Tive grandes preocupações com relação a essa viagem. Em primeiro lugar a ideia não foi minha, eu fui convidada, e os custos, a responsabilidade e toda essa nova fronteira que falei, em contrapartida com a excitação de fazer algo novo me deixou muito dividida. Mas fui incentivada por minha avó e pelos meus coleguinhas companheiros de viagem, e a minha crise passou. Tenho muitas dessas crises, a propósito.

Nós planejamos por muito tempo. E a viagem aconteceu no início desse ano. Eu prometi a Rebecca que ia escrever sobre esse bordejo, e finalmente esse post vai sair! Acho que ela vai morrer quando ler. Morrer no bom sentido, claro. Já vou logo avisando que não será uma narrativa muito cheia de detalhes, porque, né, tudo tem limites, inclusive minha memória.

Acho bacana fazer esses posts, porque além de ser um registro de uma viagem muito maravilhosa, quem sabe ajuda alguém que está pensando em ir pra lá (por sinal, podem me perguntar de alguma coisa, que se puder/souber eu respondo). E o que me consola em relação ao meu atraso é sobre um certo vídeo que só ficou pronto em outubro. Esse vídeo merece um post só pra ele.

Essa é a cara de pau da pessoa que vai contar em dezembro, sobre uma coisa que aconteceu em janeiro.

Serão 6 posts, e vou postar 1 por dia. Porque sim mesmo.

Beijos de luz!